Rutilo (Rutile)

O rutilo é um mineral de composição química TiO2, sendo a forma natural mais comum do TiO2. Este mineral possui alguns polimorfos (cristais com composição química igual, porém com estruturas cristalinas diferentes), sendo os mais conhecidos o anatásio e a brookita. É um mineral que é composto essencialmente por TiO2, porém o Nb e o Ta podem substituir o Ti em sua estrutura cristalina, que também pode incorporar Cr e Al.

O geólogo Alemão Abraham Gottlob Werner nomeou este mineral como rutilo em 1800. O nome rutilo derivou da palavra em latin rutillus, que significa avermelhado. É um mineral acessório comum em rochas metamórficas de graus variáveis, sendo muito comum em altas condições de pressão e temperatura, também sendo um mineral comum em rochas ígneas.

Propriedades diagnósticas

HÁBITO: Prismático ou granular.

COR: Tons escuros de marrom avermelhado a amarelado.

CLIVAGEM: Boa na direção prismática {110}.

RELEVO: Muito alto.

BIRREFRIGÊNCIA/CORES DE INTERFERÊNCIA: Muito alta, apresentando cores de interferência esbranquiçadas de quarta ordem, porém estas cores são mascaradas pela forte cor deste mineral.

EXTINÇÃO: Paralela ao maior eixo dos cristais alongados.

SINAL ÓPTICO: Uniaxial (+), raramente é biaxial (-), com ângulo 2V pequeno.

OCORRÊNCIA: É um mineral acessório comum em rochas metamórficas de graus variáveis, sendo mais comum em rochas de temperaturas e pressões altas, como mármores, eclogitos, anfibolitos e granulitos. Ocorre em variadas rochas ígneas, geralmente como pequenos cristais, assim como nas rochas metamórficas. Também pode ocorrer como grandes cristais em pegmatitos graníticos. Ocorre muito comumente como pequenas inclusões em outros minerais, como no quartzo, onde o rutilo ocorre como pequenas agulhas.